Paróquia São João Batista – Américo de Campos

História

Decreto de Criação: 27 de dezembro de 1940

Bispo que erigiu a Paróquia: Dom Lafayette Libânio

Nome do primeiro pároco: Padre Henrique Bosschaerts (22/05/1941)

 

O CRUZEIRO

Iniciando “nossa” história, recordamos a fé de nosso povo, desde os sertanistas com os quais se deram a Fundação de nosso Município até os dias de hoje. No final do ano de 1919, os pioneiros locais procuraram João Inocêncio do Amaral com o desejo de criar um Patrimônio e por ele foram retalhadas datas de 22×44 metros – 27 quarteirões – doados ao Bispado de São Carlos, como “Patrimônio em prol de uma futura Paróquia”. Nossa história de fé começa em 1920. Consta no álbum publicado em 1943 “Resumo Fotográfico da Diocese de Rio Preto”; que nessa data foi erguido o primeiro Cruzeiro, marco da fé cristã, presença do catolicismo no meio do povo. José Batista de Souza foi o carpinteiro do primeiro cruzeiro, que foi transferido para frente à primeira matriz de tijolos, em 1925, e se encontra hoje na parte interna da Igreja Matriz, no presbitério, com a imagem do Cristo crucificado.

 

RELATO DA CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA CAPELA

Logo após a implantação do cruzeiro, ainda em 1920, inicia-se a construção da primeira Capela do povoado. Consta no Livro “São João das Águas Paradas” – que apresenta um relato da história da Fundação de Américo de Campos, escrito por Maria Garcia Flores Jabur, que a pequena capela provisória, feita de pau-a-pique e dedicada à Nossa Senhora Aparecida, foi construída por Manoel Francisco da Silva, o Mané Chico, que acreditam ser o primeiro povoador. Hoje, no local em que estava construída essa Capela encontra-se a Escola Municipal Prof. “José Jabur”, fato também afirmado por Didi Ferracini, que se lembra do local da Capela e é nossa testemunha.

Feita de pau-a-pique e coberta de telhas, conclui-se a construção da capela provisória. Logo em seguida, foi colocada aí a imagem de São João Batista, pelo Revmo. Padre Agostinho dos Santos Pereira, então vigário de Tanabi. Daí em diante, nosso padroeiro passou a ser São João Batista.

 

INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO PRIMEIRO TEMPLO:

Em 1925 iniciou-se a construção da tão sonhada Igreja de tijolos, na atual praça Pe. Henrique Bosschaerts. Esta Igreja foi construída a muitas mãos, com apoio da comunidade, realização de promoções e doações de muitos católicos. A Igreja acolheu as celebrações dos sacramentos até a construção da atual Matriz ao seu redor. O término dessa construção acredita-se que aconteceu em 1949.

Em 1931 foi pregada a 1ª Missão pelos Reverendíssimos Padres do Verbo Divino de Campinas. Em 1935, o Excelentíssimo Reverendíssimo Senhor Bispo Diocesano, Dom Lafayete Libânio, esteve aqui em visita Pastoral pregando a Missão e administrando o Crisma.

 

CRIAÇÃO DA PARÓQUIA

Sob a ação do Espírito Santo e a intercessão de São João Batista, nosso povo caminhava rumo ao Reino de DEUS e constatando-se o desenvolvimento do local, foi criada, no dia 27 de dezembro de 1940, a nova Paróquia de São João Batista de Américo de Campos, por decreto de Dom Lafayette Libânio, então bispo da diocese de São José do Rio Preto.

 

PADRE HENRIQUE BOSSCHAERTS, O PRIMEIRO PÁROCO

É necessário pastores para guiar o rebanho, para orientar na fé, partilhar a Palavra, a Eucaristia e os demais sacramentos. Padre Henrique Bosschaerts foi o primeiro pároco da Paróquia São João Batista. Nasceu em Wilrijk, na Bélgica no dia 24 de março de 1881, sendo sua Ordenação Presbiteral em 30 de junho de 1907. Chegou ao Brasil em 1908, lecionou no Seminário Maior de Pirapora e no Atheneu Jahuense até 1921, respectivamente. Vindo para a Diocese de São Carlos, foi-lhe confiada a formação da Paróquia de Corumbataí, passando depois para as paróquias de Jurema e Tabapuã. Em 1930, sendo criado o Bispado de Rio Preto, foi incumbido da formação da Paróquia de Ribeirão Claro, onde permaneceu até 1935, quando por motivos de saúde obteve licença para voltar ao seu País natal. Regressou em 1940 e foi designado pelo Bispo Dom Lafayette Libânio para assumir a Paróquia de Américo de Campos, sendo sua posse canônica em 22 de maio de 1941.

 

CONSTRUÇÃO DA IGREJA MATRIZ ATUAL

Em 1955, Padre Henrique Bosschaerts iniciou a construção da atual Igreja Matriz, que foi construída por fora (ao redor) do outro templo já existente cujo tamanho era menor. Por ocasião do início da construção, foi deixado um espaço no interior do alicerce onde foi depositada a Ata da pedra fundamental. A mesma foi lida e após assinada pelas autoridades civis e eclesiásticas locais, dentre elas D. Lafayette Libânio, Pe. Henrique, Francisco de Vilar Horta, primeiro Prefeito de Américo de Campos e o pedreiro Carlos Lauer e colocada no referido local, construindo-se a Matriz atual sobre a mesma. O projeto arquitetônico da Igreja Matriz foi baseado numa Igreja da Bélgica, na qual Pe. Henrique se inspirou para realizar o referido projeto. Pe. Henrique a desenhou e depois se empenhou para que se tornasse realidade, com a ajuda de muitas pessoas da época.

 

CONSTRUÇÃO DA TORRE DA MATRIZ

A torre, construída depois da Matriz já terminada, teve seu início por volta do ano de 1962, com Pe. Henrique. Pe. Jarbas chegou com o alicerce já pronto; depois de alguns meses iniciou a construção da torre, concluindo a obra antes de sua transferência, no ano de 1965. O desenhista arquitetônico e construtor da torre foi o senhor Benedito Alves da Silva. A torre era revestida de cimento cru e foi inaugurada sem o relógio.

 

INAUGURAÇÃO DO RELÓGIO DA TORRE

Padre Severino muito se dedicava à mecânica, isso fez com que ele idealizasse um relógio na torre da Igreja Matriz, símbolo do soar das horas, elevando o coração dos católicos a Deus. Era comum ver Padre Severino manuseando com muita dedicação peças e parafusos para que o objeto trabalhasse com perfeição. O relógio da torre foi inaugurado no dia 29 de janeiro de 1967. Ao lado da torre foi instalado um grande sino de bronze que soava, segundo o costume da época, quando falecia uma criança, quando a paróquia recebia visitas de autoridades eclesiásticas ou civis e em ocasiões e celebrações especiais da paróquia. Depois de algum tempo, o sino foi colocado no interior da torre e lá permanece até os dias atuais.

MATRIZ HOJE: NOSSA IGREJA, NOSSA CASA ESPIRITUAL (texto de homenagem a Matriz pelos 75 anos)

No início fez-se o cruzeiro, depois a Capela. Começava uma história de fé: Casa edificada sobre a rocha firme, pedra forte. Templo acolhedor, imponente. Sua alta torre alcança o céu. Azul, lindo azul. Brilha, resplandece. Com a praça de entrada conduz o cristão ao altar, para rezar, aquietar, harmonizar. Espiritualidade viva, vivida. Abriga sem distinção todo pecador: são, doente, pobre ou rico, alegre ou triste, branco, negro, feio, bonito, desempregado ou trabalhador.

Nasceram, cresceram e morreram tantos dos que já contribuíram com o seu tijolinho contribuidor: Josés, Marias, Joões, Ritas, Pedros, Beneditas, Lourdes, Antonios, Paulos… fiéis devotos são tantos, tantos, que não dá para precisar. Decididos e iluminados pelo Espírito Santo de Deus, assumiram a missão do evangelho. Muitos padres passaram, outros daqui se ordenaram, batismos fizeram muitos, crismas, comunhão, casamentos, confissões.

Há na memória a história de grandes líderes que com seus talentos, esperanças e defeitos ajudaram a fazer a caminhada, cumpriram sua missão e partiram para outros reinos longínquos ou para a vida eterna. Deus seja louvado!

Esta igreja é a casa de Deus, é povo, é gente, é jovem, idoso e experiente, é criança inocente, é adulto presente nos ministérios, nos movimentos, nas pastorais e na liturgia. Povo que caminha persistente, em lentos passos às vezes, de pés cansados talvez, com amor, um passo à frente faz a parte na procissão. Acende sua vela, embala o canto, afinado ou não, mas não desiste. Louva a Deus e busca o Reino: estudo, catequese, adoração, Grupo de jovens, escola bíblica paroquial, Conselhos, quermesse, reunião, encontros, missas, missão. A igreja é o corpo, Jesus é a cabeça. Vamos evangelizar. São 75 anos, não podemos parar. Nossa Senhora vem conosco. Paróquia São João Batista, nossa história vai continuar….

 

LANÇAMENTO DO HINO DA PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA

A Paróquia São João Batista não tinha um hino oficial retratando um pouco de sua história, de suas marcas, da evangelização nesses 75 anos, da mística do padroeiro; sendo assim, aproveitando o ano jubilar, convidamos Sara Beatriz para nos ajudar compondo uma canção para celebrarmos nossos momentos festivos. Foi enviada a ela nossa breve história, o lema dos 75 anos, as características e pontos fortes de nossa comunidade, somados à beleza de termos como padroeiro São João Batista. Sara recomendava orações e preces para que inspirada por Deus, pudesse compor a letra e a música do hino.

No Dia Mundial das Comunicações, 17 de maio de 2015, domingo da Ascensão do Senhor, acolhemos Sara Beatriz dos Santos Coelho, que com grande delicadeza nos presenteou com uma linda canção, que tocou nossos corações; a beleza da letra, que muito bem retratou nossa caminhada de fé e também a música, que contagiou pela melodia festiva, retrataram nossa história e nos recordou nossa missão de evangelizar.

 

HINO OFICIAL DA PARÓQUIA

VAMOS FESTEJAR, CELEBRAR, CANTAR A SÃO JOÃO BATISTA.

QUERIDO PADROEIRO, NÓS AGRADECEMOS O SEU AMOR.

LÁ NO DESERTO DISSE O QUANTO ERA URGENTE A CONVERSÃO.

BATIZOU JESUS, E COM O MARTÍRIO CUMPRIU SUA MISSÃO.  

HOJE É TÃO FÁCIL; HÁ MUITOS MODOS DE ANUNCIAR:

COM FÉ, PARTIR DE JESUS CRISTO: VAMOS EVANGELIZAR.

 

Numa Capela provisória foi alicerçada esta comunidade. Com um Cruzeiro preparado por mãos generosas, com simplicidade (1920).

José Batista, o carpinteiro, faz parte da história do povo de Deus; Passou pela comunidade, deixando um sinal que nos remete ao Céu.

 

O sonho de um povo simples e cheio de fé teve início, enfim. (1925)

Até chegar o grande dia de ser decretada sua criação (27/12/1940 – D. Lafayette Libânio),

Paróquia de São João Batista, o grande precursor, Profeta do Altíssimo.

Ensina: que ainda é preciso preparar caminhos para o Senhor.

 

Então o Bispo Lafayette olhou esse povo e com ele sonhou.

O que era uma comunidade em nova paróquia ele transformou.

O Decreto de criação trouxe novo vigor, nova motivação (1940).

Unidos numa mesma fé, padres e leigos louvaram o Deus da Criação.

 

João, profeta mensageiro, clamou no deserto para a conversão (Lc 3,3-4).

Não calou sua voz tão forte diante de ameaça e perseguição.

Gritou bem alto que o Messias estava pra chegar e arriscou morrer.

A árvore de sua vida gerou frutos bons que podemos colher.

 

Aqueles que são batizados e estão nesta Paróquia têm uma missão:

Falar do Deus Ressuscitado por amor de nós, a todos os irmãos.

Àqueles que não O conhecem, evangelizá-los com muito amor.

O deserto de hoje são os corações que sofrem longe do Senhor.

 

Glorioso São João Batista ajude este povo a caminhar em paz,

Sem medo de falar do Cristo, que é Palavra Viva de Deus, nosso Pai.

Um dia, lá na Casa Eterna nós receberemos o troféu final.

Mas antes devemos ser luz pro irmão; de Deus sejamos um sinal.

LETRA E MÚSICA: SARA BEATRIZ DOS SANTOS COELHO (maio de 2015)

 

 

SESSÃO SOLENE DA CÂMARA MUNICIPAL NA MATRIZ PARA ENTREGA DA MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO À PAROQUIA

No mês de junho de 2015, nossa Paróquia foi enobrecida com uma grata surpresa concedida pelos vereadores de Américo de Campos: foi aprovada pelos nobres edis a realização de uma Sessão Extraordinária da Câmara Municipal em nossa Matriz, para entrega de uma homenagem pela comemoração dos 75 anos da Paróquia: uma “Moção de Congratulação”. Como representantes de nosso povo, os vereadores reconheceram o árduo trabalho desenvolvido pela Igreja Católica nesses 75 de história: trabalho constante de ação social e de evangelização.

A entrega da “Moção de Congratulação” aconteceu no dia 08 de setembro de 2015, na Igreja Matriz, dia que ficará na memória de muitos paroquianos como dia de reconhecimento por todos os trabalhos realizados, pela ação de cada líder, pela dedicação de cada padre, enfim, pelo testemunho dado pela Paróquia São João Batista. A Moção de Congratulação foi merecida e recebida com grande orgulho por todos.

INAUGURAÇÃO DA GALERIA DOS PÁROCOS

Como parte integrante da Semana Missionária Jubilar e das Festividades dos 75 anos da Paróquia, vivenciamos o rico momento da recordação da vida e da história dos 14 párocos da Paróquia São João Batista de Américo de Campos.

No dia 18 de outubro, fizemos memória dos 06 párocos falecidos: Pe. Henrique, Pe. Severino, Pe. Genésio, Pe. Julian, Pe. Fernandes e Pe. Raimundo. Recontando a vida e a missão de cada um, rendemos graças pelo amor dedicado, pelas sementes plantadas, pela dedicação a Igreja: elevamos preces de gratidão pela generosidade de cada um e pela ação evangelizadora realizada enquanto estiveram à frente da comunidade.

Dos dias 19 a 24 de outubro, acolhemos com alegria Pe. Jarbas, Pe. Mário, Pe. Carlos, Pe. Ernesto, Pe. Juliano e Pe. Francisco, homenageando cada um deles que exerceu seu ministério na paróquia São João Batista. Momentos de emoção, lembranças, alegria, participação da comunidade e sentimento de dever cumprido: cada um, com seu carisma e sua maneira de evangelizar, tendo ficado alguns meses ou anos como pároco, fizeram da paróquia São João Batista expressão e presença do Reino de Deus.

No dia 24 de outubro, com a Missa Presidida pelo atual pároco, Pe. Roberto, com a presença do Pe. Francisco, que foi homenageado, fazendo também as devidas homenagens ao Pe. Antônio, inauguramos na Igreja Matriz a galeria dos párocos, marcando a história do ano jubilar.

 

ELABORAÇÃO DO BRASÃO DA PARÓQUIA

Outro marco das celebrações dos 75 anos foi à elaboração de um brasão para Paróquia São João Batista, que de maneira simbólica, retratasse nossa maneira de ser Igreja. Elaborado pelo seminarista Alan Daga Miatello, com orientações do Pe. Roberto Bocalete, o brasão foi aprovado em unanimidade na reunião do Conselho Paroquial de Pastoral do mês de outubro de 2015, passando a ser o brasão oficial da Paróquia a partir dessa data.

Apresentado a comunidade e aprovado em unanimidade em novembro de 2015, o brasão tem em sua parte superior o mais profundo testemunho de nosso padroeiro, que fez sua experiência pessoal com Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29) e retrata a centralidade do mistério pascal celebrado em nossa comunidade: o cordeiro, imolado e ressuscitado, traz presente nossa missão de viver, celebrar e testemunhar a fé em Jesus Cristo, razão de nossa existência. “Digno é o cordeiro de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor” (Ap 5,12).

Junto ao cordeiro, vemos presente a coroa que expressa o Reino de Deus desejado por Jesus: reino de justiça, de amor, de paz, de verdade e de serviço. Desse Reino, em que Cristo é o Senhor, lembramos nossa missão. “Eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é Rei e seu reinado consiste em dar testemunho da Verdade, isto é, testemunho do projeto divino para a terra e para a humanidade. Só assim chegará a hora do reino de Deus: “Aleluia! Porque o Senhor, o Deus todo-poderoso passou a Reinar” (Ap 19,6b).

Os raios de luz que circundam o cordeiro, Cristo Rei do universo, iluminam a vida de nossa paróquia e convidam todos os paroquianos para serem luz do mundo: “Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mt 5, 16).

No centro do escudo estão nossa logomarca dos 75 anos e também os vitrais da matriz: somos uma Igreja alicerçada em Cristo, moldada pelo seu amor, desenhada na docilidade e na inocência de quem sabe que depende de Deus. Os riscos, leves e delicados, representam a flexibilidade da caminhada de povo de Deus, que sabe viver a fé e abrir-se ao amor. Os vitrais, que preenchem todo o escudo, representam a beleza arquitetônica de nosso Templo, ao mesmo tempo, a abertura para que a luz de Deus transpasse nossa vida e nos inunde de bons projetos, de verdadeiro amor, dos sentimentos de Cristo: “Tendes em vós o mesmo sentimento de Cristo” (Fl 2,5).

O escudo está envolvido com o azul, recordando a força da missão de nosso padroeiro, João Batista, que pregava a conversão, a mudança de vida por meio do batismo. “Eu batizo com água. No meio de vós está alguém que não conheceis, aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália” (Jo 1, 26-27). O caráter batismal nos chama atenção para a vida cristã, para viver conforme a nova identidade em Deus; sendo assim, vocacionados ao serviço e a missão, tomamos como regra de vida evangelizar.

Outra marca do escudo recorda que vivendo em Cristo, nosso Bom Pastor, sempre seremos conduzidos para as águas repousantes, para que tenhamos vida em abundância: “O cordeiro que está no meio do trono os apascentará, conduzindo-os até as fontes da água da vida” (Ap 7,17) e ainda “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o fim; e a quem tem sede eu darei gratuitamente da fonte da água da vida” (Ap 21,6).

A folha de louro retrata o nosso coração que se eleva a Deus, que busca o sagrado, que anseia o Deus vivo. O louro também evidencia a vitória do martírio vivido por nosso padroeiro: trajado com vestes brancas e com palmas na mão, proclamou com os mártires de todos os tempos: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7,10).

 

CAPELAS DA PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA

Capela Nossa Senhora Aparecida (bairro da Cabeceira)

Capela São Sebastião (bairro do Coqueiral)

Capela São Vicente de Paulo (bairro São Vicente)

 

CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA DA CABECEIRA DAS ÁGUAS PARADAS

A Capela Nossa Senhora Aparecida, assim como na história de outras, teve seu início na fé de um povo, na necessidade de se ter um local onde pudessem rezar, meditar a Palavra e reunir-se em nome Deus. Os doadores do terreno para que a Capela fosse construída, foram o senhor Francisco Schumaher e dona Florinda Monteiro, pais do senhor Antônio Schumaher, no ano de 1951.

A partir do espaço onde se pudessem construir, foi plantado o Cruzeiro, marco da fé de pessoas que creem e depositam em Deus sua confiança. Os moradores daquela comunidade começaram a organizar-se no sentido de viabilizar a construção do pequeno templo, local próprio para oração e meditação da Palavra. Foi realizada uma Quermesse, com a finalidade de se levantar fundos para a construção da Capela, que teve como primeiros pedreiros, os senhores José e João Pedreiro, como eram assim chamados.

A Capela Nossa Senhora Aparecida era de tamanho menor do que atualmente e recebeu, naquele período, a doação do senhor Benedito Barbiero, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, que desde então foi homenageada como padroeira. A Capela recebeu ainda como doação, uma imagem do Sagrado Coração de Jesus e outros Santos de devoção dos fiéis daquela comunidade do Bairro das Águas Paradas. Alguns se encontram até os dias de hoje, na Capela. Foi doado também pelo senhor Alfredo Ricci, um sino de bronze no ano de 1964, que soava antes das Santas Missas, terços, dentre outros eventos, sinalizando o início de momentos de oração e espiritualidade.

O Pároco que celebrou a primeira Missa na Capela foi Padre Henrique Bosschaerts, tornando-se periódicas as celebrações naquela comunidade de fiéis. Impulsionados pelo amor a DEUS, começaram a rezar o terço em comunidade, realizavam coroação de Nossa Senhora, oferta de flores a Nossa Senhora, Novenas, Via-sacra, teatros e todas as celebrações litúrgicas e festas religiosas, de acordo com as orientações da Paróquia de São João Batista.

Padre Henrique fundou, na Capela Nossa Senhora Aparecida, a Congregação Mariana em 19 de março de 1958. Anos depois, em 1988, fundou-se a Renovação Carismática Católica, onde há 27 anos, um grupo de pessoas se reúne para rezar e louvar a DEUS no Grupo de Oração, todas as terças-feiras.

Foram realizadas, com o passar dos anos, diversas quermesses, que acontecem anualmente até os dias de hoje, por ocasião da festa da Padroeira, que possibilitaram a realização de muitas melhorias na Capela Nossa Senhora Aparecida como aumento de tamanho, troca de forro, reformas em geral, aquisição de bancos, entre outros. Aconteceu ainda a troca do telhado, através de uma doação do Zé Antônio Schumaher.

Com muita dedicação, perseverança e carinho pelas causas do Reino de DEUS, a comunidade da Cabeceira vem escrevendo sua história de fé, através de diversas famílias tradicionais daquele bairro, que coordenaram e coordenam até os dias de hoje, a Capela Nossa Senhora Aparecida.

Para melhor acolher o povo de DEUS em dias festivos, bem como nas Quermesses, fazia-se necessário a construção de um Salão de festas anexo à Capela. Com essa finalidade, foi realizado um pequeno leilão de gado, sob a coordenação do então pároco, Padre Ernesto, o que possibilitou a construção do referido salão. Depois, com o apoio do Prefeito da época, Alexandre Pires, aumentou-se o salão e novamente com o apoio do prefeito de administrações seguintes, César Gil, foram realizadas ampliações necessárias no salão de festas.

No ano de 2015 foi realizada pintura da Capela e do Salão de Festas, a construção de novos banheiros e ampliação da cozinha para melhor acolher os festejos de Nossa Senhora Aparecida. A Capela Nossa Senhora Aparecida está localizada na Avenida Carvalho Pinto, Praça Alfredo Ricci Filho, no bairro Cabeceira das Águas Paradas (Américo de Campos-SP), pertencente à Paróquia São João Batista de Américo de Campos.

 

CAPELA SÃO SEBASTIÃO DO COQUEIRAL

A fé desse povo humilde da Zona Rural era intensa. Sedentos de DEUS, as famílias do Bairro do Coqueiral tinham em sua maneira de viver a perseverança, a fé, a religiosidade popular próprias de uma comunidade rural. Da perseverança dessas famílias, aconteceu o despertar na fé dos jovens, crianças e adolescentes do referido Bairro.

A liderança desse movimento era a juventude, que impulsionados pela fé e pelo amor a Jesus Cristo assumiram os momentos de espiritualidade, a reza do terço, via-sacra, reuniões, meditação da Palavra, estudos de temas importantes, destacando-se “O Reino de DEUS” e “A Missa Parte por Parte”, teatros e diversos momentos de acordo com as orientações e festividades da Igreja Matriz.

A princípio, os jovens, apoiados e orientados pelo Grupo de Jovens “ALICERCE”, da Paróquia São João Batista, reuniam-se aos domingos no pátio da Escola Rural da Fazenda Piedade. Com o ideal de envolver as famílias de todo o bairro, começaram a se reunir em seus próprios lares e em outras residências, contagiando assim os casais que lá moravam. Reuniam-se, semanalmente, aproximadamente 200 pessoas. A reunião do grupo de jovens acontecia aos domingos e durante a semana era o encontro com as famílias para meditar a Palavra e rezar em comunidade.

Por ocasião das novenas de Natal e Via-sacra no Tempo da Quaresma, liderados pelos jovens e por alguns casais, saiam de casa em casa, cantando, rezando e louvando a DEUS, nas estradas escuras, iluminados apenas pela fé, pelas velas e faroletes. Houve ainda períodos em que se colocava som em uma charrete para facilitar as orações e canções dos temas propostos, tendo em vista que eram feitos 03 a 04 casas por noite, distantes umas das outras e em estrada íngreme.

Com o Grupo já alicerçado, surgiu o sonho de se construir uma Capela, um local próprio para celebrar e realizar as reuniões. Em outubro de 1987, coordenada pelos jovens, aconteceu a primeira Quermesse em prol da futura Capela. A alegria, a esperança, a emoção e o entusiasmo transpareciam nos olhares de todos, quando viram o resultado extremamente positivo.

Foi então que se fez o pedido à Dona Laize Feitosa Leitão, esposa do senhor Francisco das Chagas Leitão Sobrinho (já falecido), e a seus filhos, que também lideravam o grupo de jovens, a permissão para que pudesse ser construída no sítio de sua propriedade, a tão sonhada Capela. Dona Laize, mulher de fé e atuante na Igreja, acolheu prontamente o pedido, em comum acordo com os filhos.

Ficou registrado o dia 14 de janeiro de 1988 como data da doação do terreno. Vieram para a escolha do local da futura Capela os Padres José Irineu Vendramini e Genésio Gasque, que assistiam nessa época nossa Paróquia, tendo em vista que o então pároco, Padre Severino, já se encontrava doente e submetido a constantes tratamentos de saúde. Foi também decidido em reunião que o primeiro presidente da Capela a ser construída seria o Jair Baroni.

Foi realizada no dia 23 de abril de 1988, a primeira Missa no local e a bênção do Cruzeiro, tendo nesse dia recebido uma imagem do rosto de Cristo talhado na madeira, doado por José Carlos Baroni. Padre Irineu sugeriu que o padroeiro fosse São Sebastião, por ser protetor dos animais e ainda não ser, o referido santo, padroeiro em nenhum Bairro no Município. Foi realizado ainda, para dar início à construção da Capela, um pequeno leilão de Gado e seguindo-se de realização de Quermesse, que acontecem até os dias atuais, anualmente, por ocasião da festa do Padroeiro.

Com o apoio de voluntários do Bairro e do prefeito da época, Estevinho, iniciou-se a construção da Capela no dia 25 de abril de 1988, tendo como pedreiros os senhores José Batista de Paiva e José Geraldi Filho. As reuniões começaram a acontecer na Capela, mesmo sem piso e em fase de construção. Ao longo do tempo foi melhorada, tornando-se o local permanente do Encontro e das atividades religiosas da Comunidade Católica do bairro do Coqueiral.

No dia 22 de maio de 1988, foi iniciada a primeira turma de Catequese, tendo como catequistas, Lenira Baroni, Jair Baroni, Laís Antônia Feitosa Leitão e Roque Aparecido Crispim. No dia 26 de maio de 1988, acontece a primeira visita da Irmã Dolores na Capela, então coordenadora regional da catequese, para uma reunião de orientações.

Aos 20 dias do mês de agosto desse mesmo ano, aconteceu uma procissão saída da residência do senhor José Geraldi Filho, para entronização das imagens de São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida, sendo que a imagem do padroeiro foi doada pela dona Penha da Glória Penteado Pires. No dia 11 de março de 1989, foi colocada na Capela a Cruz com a imagem do Cristo crucificado, que se encontra no mesmo local até os dias atuais.

Passou-se a celebrar uma vez ao mês a Santa Missa, celebração com as Irmãs de Votuporanga, iniciando com Irmã Odete; catequese com as crianças aos domingos, reunião com grupo de jovens, reunião com casais, festa do Padroeiro com procissão, festa de São Francisco, cuja imagem foi doada pela dona Laize; teatros, gincanas religiosas, reza do terço, festas juninas e outros eventos de acordo com a Programação da Paróquia São João Batista. A Capela participa ainda da Missa do agricultor, anualmente, com diversas Capelas Rurais de outros Municípios. A Irmã Maria Inês, de Votuporanga, teve uma importante colaboração para a caminhada na fé da comunidade do Coqueiral. O Pároco que abençoou e acompanhou a construção da Capela São Sebastião, foi o Padre Genésio Gasque, que com seu dinamismo, espiritualidade e entusiasmo conduziu, nesse período, a Comunidade do Coqueiral, rumo ao Reino de Deus. Vimos nascer na comunidade do Coqueiral a vocação à vida religiosa da jovem Letícia Baroni, hoje irmã, atuando no estado do Piauí.

Atualmente é celebrada a santa Missa na quarta sexta-feira do mês, pelo Padre Roberto, sacerdote com carisma ímpar, dedicação, zelo exemplar pelo sagrado e direção espiritual marcada pelo amor, leva Jesus a todos, fazendo ainda com que as famílias daquela comunidade sintam-se amadas e acolhidas pela Paróquia mãe.

A Capela do Coqueiral construiu novo banheiro feminino em 2015 e teve a alegria de acolher a Missa do Agricultor, nesse ano Jubilar. A Capela São Sebastião, localizada no bairro Coqueiral (Américo de Campos-SP), no sítio São Francisco, pertencente à Paróquia São João Batista de Américo de Campos.

 

CAPELA SÃO VICENTE DE PAULO

Conta-se que o primeiro passo para história da Capela deu-se com a ideia do Padre Jarbas Brandini Dutra de dar nome ao bairro e construir nele uma Capela. Antes da construção, Padre Jarbas sugeriu o nome de Bairro São Vicente, que também seria o nome da Capela.

A pequena Capela foi construída pelo prefeito Mario Jabur (como doação pessoal), tendo como vice Antônio José Melhem (1973 a 1976), e o pároco Padre Severino. O pedreiro que construiu a capela São Vicente foi o senhor José Lima; os primeiros bancos foram feitos pelo Deva Munhoz, na oficina do Valdemar Moura; as primeiras toalhas e a imagem de São Vicente foram doadas por José Jabur e Didi Ferracini. Na inauguração, a primeira missa foi celebrada pelo Padre Severino.

A Capela, no passar dos anos, teve a pintura refeita, telhas trocadas e alguns reparos. Com a chegada do Padre Roberto, houve uma movimentação para uma reforma grande: formou-se uma equipe para coordenar a I Quermesse da São Vicente com apoio dos Conselhos Paroquiais; estiveram à frente dos trabalhos Marli, Cleide, Fátima, Aparecida Fátima, Ladislau, Taila entre tantos outros moradores do bairro São Vicente. A quermesse, que aconteceu no bairro São Vicente, no dia 03 de maio de 2014 foi um verdadeiro sucesso, arrecadando R$ 21.300,00 para iniciarmos a Reforma completa da Capela. Toda comunidade esteve presente e elogiou o trabalho e a acolhida dos organizadores da Quermesse.

Na semana seguinte, começou o processo de reforma completa da Capela: muito trabalho, remodelação do espaço celebrativo, construção de um pequeno átrio, tendo como engenheira civil Ana Penteado Pires Ruza, arquiteta Gislaine A. F. Moreto e pedreiro responsável Jaime Aparecido Mergi. Passados quatro meses, no dia 23 de setembro de 2014, Pe. Roberto Bocalete presidiu a Missa de Reinauguração da Reforma Completa Capela São Vicente: um trabalho de muitas mãos que fizeram da capela um espaço acolhedor, celebrativo, que nos chama a oração e a experiência da celebração do mistério pascal de Jesus Cristo.

A Capela adquiriu novo altar, ambão, sédia, cruz, pedestal para velas, objetos litúrgicos, alfaias, livros litúrgicos, toalhas para o Altar, além do armário para guardar tais objetos. A iluminação moderna, com luzes de led, deu à Capela uma leveza e uma beleza incrível. A reforma totalizou R$ 51.827,86.

A partir da inauguração, passou-se a rezar a Missa todos os sábados, às 20h, com boa participação da comunidade. Com a doação de paroquianos, a Capela recebeu dois aparelhos de Ar condicionado e um novo som, com duas caixas, uma mesa de som e três novos microfones.

No dia 11 de abril de 2015 aconteceu a II Quermesse da Capela São Vicente. Com muito comprometimento, a comissão da quermesse trabalhou sem medir esforços para bem acolher mais uma vez toda nossa comunidade no bairro São Vicente e realizar uma bem organizada noite de quermesse, que arrecadou R$19.270,41.

Celebramos no dia 26 de setembro de 2015 a festa do Padroeiro, inaugurando o letreiro com o nome de São Vicente de Paulo, valorizando ainda mais a fé e a participação dos católicos da Vila São Vicente. Cada dia percebemos mais o carinho e o cuidado com o pequeno e aconchegante templo de oração. Percebemos a participação e a motivação a cada Missa de sábado. Percebemos o quanto foi importante voltar o olhar para nossa linda Capela de São Vicente de Paulo, que acolhe o povo de Deus para bem celebrar o dia do Senhor.

A Capela São Vicente está localizada na Rua Madalena Ferracini, no bairro São Vicente, em Américo de Campos.

 

Horários de Missa

MATRIZ: São João Batista

Domingo: 7h | 9h30 | 19h30

Terceira quarta-feira do mês: 19h30 – Missa do Dízimo
Primeira sexta-feira do mês: 19h30 – Apostolado da Oração

 

CAPELAS E COMUNIDADES 

Segunda sexta-feira do mês: 19h30 – Comunidade Santo Expedito

Terceira quinta-feira do mês: 19h30 – Nossa Senhora Aparecida da Cabiceira

Terceira sexta-feira do mês: 19h30 – Comunidade São Paulo

Quarta quarta-feira do mês: 19h30 – Capela São Vicente de Paulo

Quarta quinta-feira do mês: 19h30 – Setor Santos Reis e São Pedro

Quarta sexta-feira do mês: Capela São Sebastião (Bairro do Coqueiral)

 

Reunião CPP e CPAE

CPP: Segunda quarta-feira do mês: 19h30

CPAE: Terceira segunda-feira do mês: 19h30

Padre/Vigário

Djalma Lúcio Magalhães Tuniz

Djalma Lúcio Magalhães Tuniz

 

Secretaria Paroquial

Horário de Atendimento: Segunda, quarta e sexta-feira: 7h30 às 1130 e 13h às 17h | terça e quinta-feira: 7h30 às 11h30
Telefone: (17) 3445 1155 | (17) 99674-7171 (WhatsApp)
Endereço: Rua Miguel Jabur, 819

 

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